Frequência de Cryptosporidium spp. e Cystoisospora spp. em pacientes HIV/AIDS internados no Hospital Giselda Trigueiro, Natal/RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moura, Tenille Karinanna de Morais Paiva
Orientador(a): Andrade Neto, Valter Ferreira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24595
Resumo: As infecções oportunistas são reconhecidas como uma das complicações mais comuns em pacientes imunocomprometidos, incluindo aqueles que são infectados pelo HIV, os quais estão em maior risco de doença crônica e debilitante. Nesse contexto, dois coccídeos intestinais, Cryptosporidium spp. e Cystoisospora spp., acometem pacientes HIV/AIDS e induzem quadros graves de diarreia e/ou um histórico de diarreia alternadamente com um intervalo assintomático. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de Cryptosporidium spp. e Cystoisospora spp. em pacientes internados com HIV/AIDS no Hospital Giselda Trigueiro, no período de novembro de 2015 a março de 2017. Neste estudo foi aplicado questionário sócio-econômico, feita consulta dos prontuários, e também foram colhidas 72 amostras fecais para investigação parasitológica pelos métodos de concentração de Seather, Ritchie e Coloração Ziehl-Neelsen modificado; bem como, detecção de coproantígeno de Cryptosporidium spp. utilizando o ensaio imunoenzimático (ELISA). A amostra foi composta de 75% de homens e 25% de mulheres com idade variando entre 20 e 80 anos. A frequência de Cryptosporidium spp foi de 2,2%, através do ensaio imunoenzimático, e de Cystoisospora spp. foi de 6,9%, através dos métodos de Ritchie e coloração Zeehl-Neelsen modificado. Todos os pacientes faziam uso de Sulfametaxol e Trimetoprim e apresentavam no momento da coleta um quadro clínico de diarréia. Entre os pacientes positivos para estes coccídeos, a contagem de linfócitos T CD4+ foi abaixo de 200 células/mm3 de sangue.