Eimeria spp. em ruminantes no Estado de Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rodrigues, Fernando de Souza
Orientador(a): Paiva, Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1990
Resumo: O objetivo da dissertação foi abordar aspectos clínicos, epidemiológicos, patológicos e diagnósticos da eimeriose em ruminantes. A eimeriose, também denominada coccidiose, é uma doença causada por Eimeria spp., protozoários parasitas intracelulares do epitélio intestinal de aves, ruminantes, equinos, suínos e coelhos, que tem como principal característica a alta especificidade aos hospedeiros. A eimeriose apresenta distribuição ampla, com a infecção ocorrendo principalmente em animais mantidos em áreas contaminadas, com alta densidade animal, como confinamentos, locais próximos dos bebedouros e cochos, pilhas de feno, tipicamente ambientes que facilitam a infecção; porém, os animais em sistemas extensivos também podem apresentar alta carga parasitária. Os jovens são os mais susceptíveis, principalmente bezerros de três semanas até um ano de idade. A coccidiose em ruminantes pode ocorrer sob forma clínica ou subclínica, dependendo do nível de infecção e da resistência do hospedeiro e a manifestação clínica e as alterações patológicas da doença dependem do número de oocistos ingeridos, espécie de Eimeria envolvida, idade do animal e status imunológico do mesmo. A imunidade desenvolvida contra a eimeriose é do tipo celular, espécie-específica e não duradoura, visto que adultos podem se reinfectar e eliminar oocistos nas fezes, tornando-se portadores assintomáticos. O diagnóstico deve ser baseado nos aspectos epidemiológicos, sinais clínicos, resultado da contagem de oocistos por grama de fezes (OoPG), achados patológicos e de Eimeria spp., utilizando exames laboratoriais como o coproparasitológicas, histopatológico e reação em cadeia da polimerase (PCR) para confirmação diagnóstica. Um grande número de drogas tem sido recomendado para o tratamento da eimeriose em ruminantes, sendo que estas agem sobre os diferentes estádios do ciclo de vida, suprimindo o desenvolvimento de fases assexuadas, sexuadas ou ambas.