Mecanismos de emissão de CO2 em reservatórios do semi-árido brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Moura, Caroline Gabriela Bezerra de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21836
Resumo: O objetivo desta tese é compreender os fatores que influenciam o balanço de carbono em reservatórios do semiárido do nordeste brasileiro e avaliar o efeito de peixes com diferentes hábitos alimentares no balanço de carbono destes ambientes. Os resultados desta tese nos mostraram que peixes com diferentes hábitos alimentares podem influenciar o balanço de carbono em reservatórios (Capítulo I; Capítulo II; Capitulo III). Demonstramos através de experimentos de mesocosmos que peixes bentívoros (detritívoros) aumentam a heterotrofia e emissão de CO2 para atmosfera, através da ressuspensão de matéria orgânica e nutrientes presos ao sedimento, que estimulam as taxas de respiração planctônica e microbiana, assim como os processos de metanotrofia (Capítulo II). Por outro lado, peixes onívoros como a Tilápia do Nilo, favorecem a diminução da emissão de CO2 para a atmosfera, através do estímulo da biomassa fitoplanctônica ocasionado principalmente via cascata trófica pela diminuição da biomassa de zooplâncton (Capítulo III). Além disso, reservatórios que apresentam uma dominância de sólidos inorgânicos em suspensão pode indicar que o ambiente está emitindo CO2 para a atmosfera. Em contrapartida, reservatórios que apresentam uma dominância de sólidos orgânicos em suspensão pode indicar que o ambiente esteja apreendendo CO2 da atmosfera (Capítulo I). Podemos concluir, que alguns fatores como a dominância de sólidos em suspensão pode ser um indicativo da função do ecossistema aquático frente ao balanço de carbono. Além disso, peixes com diferentes hábitos alimentares podem influenciar o balanço de carbono em reservatórios.