Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Diniz, Hugo Alessandro Almeida |
Orientador(a): |
Anjos, Marcos Alyssandro Soares dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25164
|
Resumo: |
O concreto autoadensável (CAA) é um produto inovador, o qual possui fluidez e coesão para percorrer toda a extensão da peça e preencher os espaços entre armaduras, otimizando a execução de concretos e reduzindo os custos com mão de obra. A utilização das adições minerais ricas em sílica amorfa e alumínio, como o metacaulim, a pozolana da casca de arroz (PCA) e a biomassa da cana-de-açúcar (RBC) são alternativas à redução do cimento, pois conferem benefícios à matriz cimentícia e ainda podem ser provenientes de resíduos agroindustriais, contribuindo para o correta destinação destes no meio ambiente. Contudo, as adições minerais provocam a redução do hidróxido de cálcio, que age como barreira de proteção contra a carbonatação do concreto. Este agente agressivo provoca a redução da alcalinidade e forma produtos carbonáticos que alteram a estrutura porosa da matriz, tornando o ambiente agressivo às armaduras. A presente pesquisa investigou a influência da carbonatação, em câmara acelerada, nas propriedades mecânicas e nos índices de durabilidade de concretos autoadensáveis, com baixos teores de cimento e elevados teores de adições minerais, provenientes de resíduos agroindustriais, como o RBC e PCA. Correlacionou-se as propriedades do CAA com o processo de carbonatação, avaliando a ação do dióxido de carbono (CO2) e da realcalinização do concreto através da cal hidratada (Ca(OH)2) e também o desempenho do RBC comparado ao PCA. Os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, onde as misturas com adições apresentaram propriedades mecânicas equivalentes ao concreto sem adições minerais e as frentes de carbonatação não atingiram a profundidade equivalente ao cobrimento nominal, de 25 mm, determinado pela NBR 6118 (ABNT, 2014). As adições minerais também promoveram um incremento significativo na resistividade elétrica, mesmo as amostras estando saturadas, tornando desprezível a ocorrência da carbonatação e ratificando o uso dos CAA´s realizados. O RBC apresentou um desempenho inferior ao PCA, contudo os seus bons resultados viabilizam a sua utilização, principalmente com teor de 20%, teor ideal de substituição. A cal influenciou positivamente no combate à carbonatação e proporcionou resistência ao concreto. Os traços com 20% de RBC e 30% de PCA, ambos com a cal, apresentaram os melhores resultados na maioria dos ensaios, sendo os traços ótimos da pesquisa. Por fim, obteve-se um concreto ecoeficiente e sustentável. |