Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Thiago Vieira |
Orientador(a): |
Anjos, Marcos Alyssandro Soares dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22289
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Resumo: |
O concreto autoadensável (CAA) possui elevado teor de materiais finos e vem sendo bastante utilizado devido as suas características de alta fluidez e coesão. Os finos provindos de resíduos ou subprodutos industriais podem vir a ser usados em prol da sustentabilidade, minimizando consideravelmente o consumo de cimento associado à possibilidade de manter, ou melhorar, as propriedades mecânicas ou de durabilidade. Desta forma, o presente trabalho investigou a viabilidade do desenvolvimento de CAA’s confeccionados com elevados teores de adições minerais e cal hidratada. Para isso, o cimento foi substituído por adições minerais (pozolana da casca do arroz, metacaulim e fíler calcário) no teor de 60%, com base no traço de referência com consumo de 451,1 kg/m³ de cimento, originando novos traços com consumos de cimento entre 167,7 kg/m³ e 173,3 kg/m³. A cal hidratada foi incorporada como adição em três traços no teor de 5% sobre a massa total dos materiais finos. Os CAA’s foram caracterizados no estado fresco pelos ensaios de espalhamento, T500, anel-J, funil-V e caixa-L. Para avaliação do desempenho mecânico dos CAA’s foram realizados ensaios de resistência à compressão, velocidade do pulso ultrassônico e módulo de elasticidade estático, bem como propriedades de transporte relacionadas à durabilidade: absorção por capilaridade, difusão de íons cloreto, resistividade elétrica e carbonatação. Os CAA’s com adições minerais apresentaram desempenho mecânico satisfatório, embora inferiores ao do traço de referência. As resistências à compressão aos 28 dias dos concretos com adições minerais apresentaram redução de 15 a 60% em relação ao traço de referência, mas todos os resultados foram compatíveis com concretos estruturais de acordo com os requisitos da NBR 6118 (ABNT, 2014). Com relação a durabilidade, os concretos com adições minerais apresentaram redução do coeficiente de difusão de íons cloreto que variaram entre 25,4% e 74,8%. As resistividades elétricas do concreto de referência foram bastante inferiores às dos concretos com adições minerais, mas todas as composições estudadas foram classificadas como provável taxa de corrosão desprezível. As resistividades elétricas sofreram grande redução quando analisadas em amostras carbonatadas. Já a análise da carbonatação acelerada mostrou que a substituição do cimento por adições minerais em elevados teores torna os CAA’s bastante suscetíveis a carbonatação. Quanto a adição de cal hidratada, não foi verificada influência positiva no desempenho mecânico dos CAA’s estudados, mas observou-se que sua utilização proporcionou redução da profundidade de carbonatação nos CAA’s devido a reposição da reserva alcalina. |