Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Fernanda Karolline de |
Orientador(a): |
Anjos, Marcos Alyssandro Soares dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21511
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Resumo: |
O processo de produção de concreto gera um significativo impacto ambiental por ser um dos maiores consumidores de matéria-prima, como areia, pedra, cascalho moído e água. Entretanto, o maior impacto é causado pela produção do cimento Portland, material indispensável ao concreto. Materiais como a cinza do bagaço da cana-de-açúcar, sílica da casca de arroz, metacaulim e sílica ativa, são adições minerais que desempenham importante papel nas propriedades de resistência e de durabilidade, quando utilizados em mistura com cimento Portland e, sob certas condições, podem perfeitamente substituir altos teores cimento nas misturas, conferido a elas, além dos benefícios conhecidos que a redução de cimento acarreta, aumento significativo de durabilidade. A utilização de concreto autoadensável (CAA) tem crescido significativamente por suas características de alta fluidez e coesão e pela possibilidade de moldagem in loco sem vibração, formando um produto livre de vazios e falhas e que apresenta também, capacidade de fluxo através do seu peso próprio preenchendo completamente as fôrmas e atingindo a compactação mesmo em estruturas densamente armadas. Frente ao exposto, este trabalho se propôs avaliar as propriedades reológicas, físicas, mecânicas e de durabilidade dos eco-concretos autoadensáveis com a incorporação de altos teores de cinza da biomassa da cana-de-açúcar, sílica da casca de arroz e metacaulim. Para isso, foram analisados concretos com incorporação de 40% e 50% e um concreto autoadensável com materiais convencionais sem adições minerais para utilização como referência. Os resultados evidenciaram que a sinergia resultante das misturas desenvolvidas revelou desempenhos mecânicos e de durabilidade superiores ao CAA de referência, concluindo-se então que é possível produzir concretos autoadensáveis com desempenhos promissores e com redução significativa do consumo de cimento para níveis de cerca 220 kg / m3, contribuindo assim para a sustentabilidade da indústria da construção, minimizando energia liberada e a compactação. |