Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Naira Cristina Ribeiro |
Orientador(a): |
Urbano, Stela Antas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49049
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Resumo: |
Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação intermitente nas características de carcaça, pesos e rendimentos dos cortes cárneos comerciais e composição tecidual da perna de ovinos Santa Inês mantidos em lotação contínua em pasto de Panicum maximum (Megathyrsus maximus) cv. Massai. Foram utilizados 18 cordeiros com peso corporal inicial médio de 17,5 kg ± 3 kg e idade inicial média de 135 dias ± 18 dias, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado e em três tratamentos, constituídos pelas seguintes frequências de suplementação: a cada 24 horas (24H), a cada 48 horas (48H) e a cada 72 horas (72H), com o equivalente a 1% do peso corporal. Decorridos 120 dias de experimento os animais foram abatidos e suas carcaças avaliadas. As frequências de suplementação promoveram efeitos significativos, com maiores valores para PCQ (8,72kg e 9,11kg); PCF (8,72kg e 9,11kg); PCVZ (17,60kg e 18,08kg) dos animais suplementados a cada 24h e 48h, respectivamente. Não houve diferença significativa para os rendimentos de carcaça, cortes cárneos comerciais e de compacidade da perna. Contudo, a paleta (878g e 896g) , costelas (740g e 764g) e pernil (1513g e 1562g) apresentaram maiores peso médio nos animais que recebiam suplementação a cada 24h e 48h, respectivamente. A morfometria das carcaças sofreu influência da intermitência da suplementação, onde a musculosidade da perna e compacidade de carcaça apresentaram os maiores índices nos animais da frequência 24H (0.343 e 0.154) e 48H (0.346 e 0.160), respectivamente. Animais mantidos em pasto de capim-massai e suplementados a cada 24 ou 48 horas apresentam melhores pesos de carcaça e de cortes cárneos comerciais em relação àqueles que recebem suplementação a cada 72h, de modo que não se recomenda esta última estratégia de suplementação. |