Perfil metabólico de cordeiros em pastejo submetidos a diferentes ambientes e suplementações alimentares no Semi-Árido Paraibano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MARQUES, Kassandra Batista.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9124
Resumo: Foram estudados os perfis mineral e protéico de 27 cordeiros machos da raça Santa Inês submetidos à dieta com suplementação de concentrado e expostos a diferentes ambientes: ambiente sem sombra (SOL), com sombra natural (SNA) e ambiente com sombra artificial (SAR) constituída por uma tela de polietileno com 80% de retenção. Os animais tiveram acesso diariamente à pastagem das 7:00 às 16:00 horas, momento em que eram recolhidos para pernoite em baias coletivas (uma para cada nível de suplementação), com uma área de 1,0m2/animal, equipadas com comedouros e bebedouros. As dietas experimentais constituíram-se de pastagem nativa “ad libitum’’ enriquecidas com capim búffel (Cenchrus ciliaris L cv. Bioela) e diferentes níveis de concentrados (zero, 1,0 e 1,5%C do total do peso corporal de suplementação, com base na matéria seca). Os dados foram analisados num esquema fatorial 3x3 (três ambientes e três níveis de suplementação), com 3 repetições. Quando necessário, as médias foram comparadas pelo teste de Duncan ao nível de 5 % de probabilidade. Os valores séricos obtidos para P foram 7,08±0,30, 6,80±0,17 e 7,67+0,21 mg/dL para as dietas com zero, 1,0 e 1,5%C, respectivamente. Não houve efeito dos ambientes nos níveis séricos de P, sendo a média geral igual a 7,18 ± 0,25 mg/dL. Os animais submetidos à dieta com 1%C e mantidos no ambiente SOL apresentaram níveis séricos de Ca significativamente inferiores (p < 0,05) do que os animais mantidos no ambiente SAR. Os animais mantidos no ambiente SAR apresentaram níveis séricos de Mg maiores estatisticamente (p < 0,05) daqueles apresentados pelos animais mantidos no ambiente SOL para a dieta com 1,5%C. Os valores séricos encontrados nos animais submetidos às dietas zero, 1,0 e 1,5%C, foram respectivamente, 37,89, 40,67, 55,07 mg/dL para a uréia; 1,95, 1,85, 1,81 mg/dL para creatinina e 4,45, 4,72 e 4,63 g/dL para proteínas totais. Nos ambientes SOL, SNA e SAR, esses valores foram respectivamente, 39,56, 44,70 e 49,37 mg/dL para a uréia; 1,87, 1,92 e 1,81 mg/dL para a creatinina e 4,63, 4,62 e 4,55 g/dL para as proteínas totais. Observou-se que os diferentes tratamentos usados influenciaram estatisticamente (p < 0,05) nos valores séricos para uréia. Quanto aos níveis de albumina percebe-se que na dieta com 1,5%C os animais mantidos no ambiente de SNA apresentaram concentrações séricas estatisticamente (p < 0,05) maiores daqueles mantidos no ambiente SOL. O estudo do perfil metabólico constituí uma ferramenta para o monitoramento de sistemas de produção para ovinos.