Diagnóstico e tratamento do TDA/H: investigação dos critérios utilizados por diferentes categorias profissionais da cidade de Natal-RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Aragão, Laura Carolina Lemos
Orientador(a): Pires, Izabel Augusta Hazin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20901
Resumo: O TDA/H é um dos transtornos mentais mais comuns na infância e adolescência e contempla uma complexa combinação de déficits neurocognitivos, os quais culminam no desenvolvimento inapropriado de sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. A indefinição etiológica, bem como a influência de fatores socioculturais sobre sua sintomatologia, refletem a complexidade subjacente a tal transtorno. Diante da variabilidade de ferramentas e etapas constituintes da avaliação diagnóstica, além das diversas proposições terapêuticas sugeridas pela literatura, buscou-se investigar como médicos, psicólogos e psicopedagogos da cidade de Natal-RN têm realizado ou contribuído para o diagnóstico e a intervenção junto a crianças e adolescentes com hipótese diagnóstica de TDA/H. Participaram desse estudo 34 profissionais, selecionados por conveniência, com os quais foi realizado procedimento de entrevista, orientado por roteiro semi-estruturado. Após a categorização das informações seguiu-se à análise descritiva multidimensional do tipo Clusters. Como resultados, evidenciou-se a partição do efetivo global em dois agrupamentos: Grupo 1, predominantemente composto por profissionais com formação médica e Grupo 2, constituídos por profissionais das áreas da psicologia e psicopedagogia. A variável “Número de sessões”, ou seja, tempo necessário para o diagnóstico, foi aquela de maior força estatística na segmentação entre os grupos, seguida das variáveis “Formação Profissional” e “Uso de instrumentos diagnósticos”. As variáveis “Comorbidade”, “Definição do TDA/H” e “Modalidades de Intervenção” demonstraram contribuição na partição dos clusters, apesar de refletirem menor força. A despeito da similaridade entre os grupos, constatou-se associações específicas entre a formação acadêmica do profissional e as modalidades diagnósticas/interventivas utilizadas junto ao TDA/H, o que sugere a presença de heterogeneidade na compreensão do transtorno em relação às diferentes categorias profissionais.