Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cruz Neto, Joaquim Bruno |
Orientador(a): |
Souza, Arrilton Araújo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50843
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Resumo: |
Formigas, animais eussociais, apresentam uma variedade de configurações organizacionais em suas colônias. Tais configurações são propriedades emergentes das interações entre indivíduos e ocupação do espaço do ninho, que influenciam diversos processos necessários ao funcionamento e desenvolvimento da colônia. Dentre as formigas, as poneromorfas são modelos adequados ao estudo de configurações sociais, devido a suas características morfológicas e perfil comportamental. Esse estudo se propõe a caracterizar a ocupação do ninho e padrões de interação entre indivíduos em colônias de Odontomachus haematodus mantidas em laboratório. Cinco colônias foram mantidas em ninhos artificiais no laboratório de Biologia Comportamental (LBC-DFS) da UFRN. Os indivíduos foram marcados para identificação, e tiveram seu comportamento registrado e analisado. Utilizamos análise de rede a fim de compreender a dinâmica das interações entre indivíduos. Nossos resultados sugerem uma utilização do espaço do ninho relacionada à distância da entrada. Câmaras mais próximas à entrada foram utilizadas por indivíduos inativos, que permanecem como uma força de trabalho reserva. Câmaras mais distantes da entrada foram usadas para alocação de imaturos. A análise das redes de interações apontou a presença de indivíduos mais conectados que os demais em todas as colônias. Essa posição não parece estar associada a nenhum padrão comportamental ou função desempenhada por esse indivíduo. Concluímos que a organização social em colônias de O. haematodus se apoia na existência de indivíduos generalistas, quem realizam mais interações afiliativas, e são capazes de acessar as necessidades da colônia. |