A História que marca e ensina: protagonismo juvenil e ensino de História nas escolas estaduais do Ceará em 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Iran Adriano Sousa de
Orientador(a): Fagundes, José Evangelista
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE HISTÓRIA - REDE NACIONAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50012
Resumo: Este trabalho tem como objetivo refletir como a História ensinada tem a capacidade de inspirar e encorajar pessoas a fazerem intervenções práticas na sociedade. Para tal, observamos e analisamos criticamente as lutas históricas das juventudes brasileiras no contexto republicano mais recente e apresentamos a experiência de jovens estudantes cearenses no processo de ocupação das escolas estaduais em 2016. Buscamos em autoras, como SCHMIDT, 2009 e CHAUÍ, 2016, a compreensão de que o processo histórico é dinâmico, supõe troca de saberes e nunca imposição. A ideia de cidadão participante e educação cidadã (LAVILLE,1999), reforça o debate em torno do protagonismo juvenil e sua historicidade (SOUZA, 2006). No tocante aos documentos oficiais que norteiam o ensino de História, tomamos como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018), o Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC) e Projetos Pedagógicos das escolas onde atuamos. Ou seja, a legislação educacional brasileira que traz ao campo das Ciências Humanas o incentivo ao protagonismo juvenil. Enfim, a proposta de intervenção pedagógica que chamamos de produto, seleciona cinco ementas de disciplinas eletivas elaboradas pela rede estadual do Ceará, que compõem o itinerário formativo, que coadunam com esses propósitos de formação de uma juventude disposta a compreender o presente e atuar como protagonista por meio de intervenções sociopolíticas elaboradas por eles.