Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ana Gabriela Rodrigues de |
Orientador(a): |
Moreira, Lucio Flávio Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52060
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Resumo: |
Uma ampla gama de compostos farmacêuticos pode ser detectada na água potável em concentrações que variam na ordem de ng/L a μg/L. Esses compostos integram os micropoluentes emergentes, e o seu uso indiscriminado pode causar efeitos nocivos à saúde humana. Além disso, eles são persistentes em ambiente aquático, onde podem causar modificações na comunidade microbiana. Apesar disso, a estrutura regulatória, visando o controle da ocorrência de fármacos na água potável, ainda é incipiente. O objetivo deste estudo é investigar a ocorrência de compostos fármacos na água potável mediante revisão sistemática do assunto na literatura científica. Para isso, foi aplicada uma metodologia de busca bibliográfica em periódicos publicados entre 2000 e 2021. As informações publicadas nos artigos (concentração de fármacos, cidade, país, e método de detecção dos compostos) foram analisados estatisticamente. Assim, as informações reuniram 468 dados de concentração, distribuídos em 143 compostos farmacêuticos em 17 diferentes países. Cerca de 83% das concentrações eram menores que 100 ng/L. As concentrações máximas de Prednisona (6.323 ng/L), Cafeína (5.845 ng/L), Betametasona (2.620 ng/L), Iopamidol (2.400 ng/L), Triclocarban (2.055 ng/L) e Lincomicina (1.413 ng/L) foram observadas em Belo Horizonte, Campinas, rio Ganges (India) e Ontário (Canadá), respectivamente. Além disso, as concentrações de Cafeína, Iopamidol, Ibuprofeno, Diclofenaco, Triclosan e Carbamazepina excederam os valores admissíveis da norma Australiana em 17x, 2,4x, 1,4x, 4x, 2,1x e 2x, respectivamente. Apesar dos dados mencionados, os resultados indicam que ainda há pouco monitoramento sistemático ou estudos abrangentes sobre a ocorrência de produtos farmacêuticos na água tratada. Mais estudos devem ser desenvolvidos em busca de rastrear as fontes de contaminação e entender o risco ao qual a população está submetida pela água de abastecimento. |