Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Paulo Henrique Façanha de |
Orientador(a): |
Almeida, Maria da Conceição Xavier de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19647
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Resumo: |
A tese tem por objetivo discutir a temática do prazer como um assunto intelectual e pessoal para Max Weber. Tem-se por referências principais A Sociologia das Religiões, Ciência como Vocação e Política como Vocação, Burocracia, O sentido da "Neutralidade Axiológica" nas Ciências Sociais e Econômicas. A respeito de sua vida vários autores foram consultados com destaque para a biografia escrita por sua esposa Marianne Weber por ter uma grande quantidade de trechos de cartas e conversas informais. O tema do prazer foi desenvolvido levando em consideração a complexidade desse fenômeno onde sua realização ocorre de forma ambivalente e múltipla. Para isso partimos do paradigma da complexidade segundo a ótica de Edgar Morin, as reflexões sobre o erotismo de Georges Bataille e as compreensões antinômicas de Lepegneur e Onfray que a seus modos definem o prazer enquanto fenômeno que abriga ambigüidades e as referências históricas de Peter Gay, Nobert Elias, Wolf Lepenies. Em Max Weber o prazer apresenta, também, essa ambigüidade, posto que sua abordagem científica esteja registrando a ausência de prazer para o surgimento de uma ética protestante e, além disso, para corroborar com um processo de desencantamento do mundo que nos leva a uma vida sem sentido. Weber sofre mudanças substanciais nos últimos dez anos de sua vida. Nesse período inclui em suas reflexões tema do erotismo e da arte como possibilidades de sairmos da rotina do cotidiano moderno que esmaga a liberdade existencial do indivíduo. No entanto, sua postura ambígua em relação a essas possibilidades, o leva a considerar uma situação de enfrentamento pessoal, heróico, uma vez que, para ele, cada qual assuma as conseqüências de seus atos e crie seus valores para dar significação à própria existência. O prazer em Weber é antes de tudo intelectual e existencial: ao lado da rotinização da vida, burocratização e desencantamento do mundo havia as possibilidades do carisma, da vocação e da paixão. Mas sempre que ele percebia essas alternativas para o "mal-estar" que o mundo moderno apresentava ao homem, ele, enquanto cientista era cético. Esse é o argumento central da tese |