Max Weber, o conhecimento sociológico da história: uma interlocução com a filosofia hegeliana
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/JAGF-6W8NMU |
Resumo: | Nesta dissertação, se não uma unidade, busca-se discernir ao menos uma continuidade entre as diferentes épocas do pensamento de Weber. Procuram-se as bases de sua sociologia num debate da história e, também, a singularidade de sua proposta epistemológica, mediante algumas matrizes teóricas que a antecedem nesse debate. Particularmente, é sugerido um diálogo, em que se investigam afinidades e contradições, entre os fundamentos da sociologia weberiana e a dimensão filosófica da história propugnada por G.W.F. Hegel. Através da confrontação com uma das tradições teóricas que, na Alemanha reconstruída, norteiam a discussão sobre a história, pretende-se localizar o pensamento de Weber no contexto intelectual em que é formulada sua idéia de saber sociológico. Nesse sentido, não ambicionando competir com esforços interpretativos realizados em outras direções (dos quais o mais comum talvez seja uma filiação, ainda que circunstancial, do ponto de vista weberiano a concepções teóricas kantianas ou neokantianas), e repetindo o que fez Jaspers (1977), confere-se uma identidade de historiador universal ao sociólogo que assume o espírito (entenda-se, a cultura) como matéria a ser discutida: nas ciências sociais, trata-se da intervenção de fenômenos espirituais, cuja compreensão por revivência constitui uma tarefa especificamente diferente da que poderiam, ou quereriam, resolver as fórmulas do conhecimento exato da natureza. |