Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Welton Paulo do |
Orientador(a): |
Azevedo, Francisco Fransualdo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25504
|
Resumo: |
A partir da década de 1960, com as mudanças ocorridas no contexto produtivo agrícola brasileiro decorrente da Revolução Verde, ocorre a expansão de vetores relacionados ao consumo produtivo agrícola (material e intelectual), sobretudo nas cidades, estas que passam a concentrar empresas de diferentes ramos associadas ao consumo produtivo agrícola. Em decorrência desse processo, um dos vetores que atualmente se destaca no contexto brasileiro, pelos vultosos investimentos de capital nacional ou estrangeiro, é o comércio de insumos agropecuários suprindo parte da demanda da cadeia primária produtiva por objetos técnicocientíficos, com especificidades de acordo com cada área e etapa de produção. É nesse sentido que a presente pesquisa analisou o comércio de insumos agropecuários como vetor de expansão do uso de objetos técnico-científicos no território potiguar, com enfoque aos agentes e processos imbricados a tal dinâmica no território. Para o cumprimento desse objetivo, realizamos pesquisa bibliográfica sobre temas como consumo produtivo agrícola, comércio e diferentes formas de usos do território pela agricultura, pesquisa em documentos e coleta e sistematização de dados secundários em órgãos oficiais como o IBGE, MAPA e BACEN, elementos esses necessários para uma construção metodológica sobre a pesquisa do comércio na perspectiva do consumo produtivo agrícola. As análises realizadas evidenciam que o comércio de insumos agropecuários no Rio Grande do Norte se configura de forma complexa e dotado de especificidades, apresentando maior concentração de relações entre empresas comerciais de insumos agropecuários nas cidades e os agentes produtores nas áreas de maior densidade de produção agropecuária do estado, privilegiando aquelas produções baseadas no uso de insumos que segue a mesma lógica produtiva do agronegócio globalizado, isto é, com uso intensivo e extensivo de tais insumos. |