O impessoal e a técnica em Martin Heidegger

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Luana Alves de
Orientador(a): Bauchwitz, Oscar Federico
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Ser
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26689
Resumo: A presente pesquisa busca abordar dois conceitos fundamentais para o pensamento do filósofo alemão Martin Heidegger, são estes: O ser e a técnica. No ano de 1927, Heidegger publicou a sua grandiosa obra, Ser e Tempo, em que se dedicou de maneira exemplar a compreender o sentido do ser, mas não só isso, um grande passo foi dado na questão da compreensão da existência, como fonte possibilitadora de aproximação do ser e de tudo que requer ao homem ser. Na conferência sobre A questão da técnica de 1953, Heidegger mais uma vez exalta a importância da compreensão do ser, quando apresenta a importância de se atentar para a essência da técnica. A técnica, nesse sentido, deve ser compreendida por meio de uma perspectiva ontológica, uma vez que o relacionamento próprio com sua essência é o que pode nos aproximar da compreensão do perigo salvador. Apresentamos a questão do Dasein como ser-no-mundo, ser-com, ser-em, ser-junto e a forma de ser cotidiana que é denominada de impessoal, impróprio ou a-gente. O impróprio é aquele ser que todos nós somos no cotidiano ser-um-com-o-outro. A questão da técnica será apresentada em diversos aspectos, trataremos da Gestell e da relação da técnica com a forma de ser do a-gente. Abordaremos ainda, a questão do perigo salvador e a importância da serenidade como uma atitude meditativa impulsionada por um querer superior que nos direciona para o apelo do ser. Buscaremos dessa forma, demonstrar, por meio do pensamento heideggeriano, a necessidade de se voltar para o ser e ouvir o seu apelo que ecoa, em meio ao mundo técnico.