Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Juliette Scarlet Galvão Aires |
Orientador(a): |
Lopes, Paulo Victor Leite |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43722
|
Resumo: |
Este trabalho é resultado de uma etnografia realizada no Cursinho Popular Marielle Franco, da Rede Emancipa, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, com ênfase na atuação que tive em campo, de forma presencial e cotidiana, durante o ano de 2019. A Rede se reivindica enquanto um movimento social de educação popular que se organiza nacionalmente através, principalmente, de cursinhos populares preparatórios para o Enem e vestibulares, voltados à população vulnerável socioeconomicamente, negra e estudantes oriundos da rede pública de ensino. A pesquisa investigou algumas questões que circundam a existência do cursinho: como se dão as práticas educativas quando se faz necessário a crítica e denúncia do caráter excludente dos vestibulares e Enem e, ao mesmo tempo, a proposta de viabilizar o acesso das camadas populares às Universidades Públicas? Como lidar com esse conflito quando os/as estudantes dos cursinhos populares, comumente, são excedentes que ficam de fora das vagas? Além disso, quais os usos e apropriações da categoria “educação popular”, considerando a interlocução entre o movimento social e a militância partidária no cursinho e na rede? Isto posto, lancei luz a algumas elaborações discursivas, estratégias de organização e conflitos observados em campo, evidenciando o caráter plural, dinâmico e multifacetado do Cursinho Marielle Franco. |