O céu é meu teto, a terra, minha morada: cultura e educação cigana no RN (2006 a 2016)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Flávio José de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22335
Resumo: Este trabalho estuda as práticas educativas e culturais dos Ciganos Calon, Matchuawa, Roraranê e Kalderash, com o objetivo de compreender o modo de ser, de viver e os processos educativos desenvolvidos nos espaços sociais e culturais desses agrupamentos, reconstruindo sua historicidade no espaço geográfico do RN. Possui metodologia de natureza qualitativa, cuja investigação se filia à História da Educação com ênfase na História Social, ao evidenciar um fenômeno social, cultural e educativo, - numa cartografia de múltiplas naturezas que ganha centralidade teórica nas contribuições de Certeau (1994), Macêdo (1992), Rodríguez (2011), Julia (2001), Burke (1998), Frago (1993), Arroyo (2014) e Saviani (1991). Apresenta o trabalho de compreensão das falas alicerçadas nas entrevistas teorizadas por Minayo (2007). Enfatiza que os estudos históricos sobre o tema ciganos ganhou nos últimos anos denominações de gitanologia, gitaneria, romipêm, gitanidade, romá, romanesthàn, constituindo um campo de investigação nas Ciências Sociais e Humanas. Evidencia que o trabalho tem sua relevância na originalidade temática e em proporcionar novas reflexões acerca dos modos de vida cigana e itinerante e, em reconhecer, alternativas de interação humana com os sujeitos da diversidade, que se encontra em quase todo o território nacional, e em específico, no Rio Grande do Norte, e ainda estão excluídos das salas de aula do nosso país. Conclui destacando que a pesquisa possibilita construir referências para possíveis mudanças, contribuindo para o enfrentamento ao preconceito e na construção de uma educação de qualidade social embasada numa pedagogia da itinerância; oportunizando o debate para melhor compreender as relações étnico raciais e a diversidade presente no nosso país.