O documentário e as narrativas sobre o impeachment de Dilma Rousseff

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Aquino, Mirella Lopes de
Orientador(a): Gomes, Marcelo Bolshaw
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57386
Resumo: O período em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi de intensa agitação política e social no Brasil. O movimento articulado para sua retirada representou toda uma mudança de plataforma de governo com cortes do investimento público em educação, saúde e políticas sociais, além da redução de direitos trabalhistas, fragilizando a população mais carente. Um processo que transcorreu com participação ativa da imprensa corporativa, também chamada de grande imprensa por seu elevado poder econômico, além de diferentes setores econômicos, como indústria e instituições financeiras. Para além do que foi registrado pelos grandes jornais, sejam eles impressos, televisionados, transmitidos via rádio ou internet, o momento chamou a atenção de uma série de documentaristas que, por sua vez, mobilizaram-se para registrar esse período histórico ainda recente e em desdobramento. Assim, nesta dissertação, vamos fazer a análise narrativa e fílmica dos documentários O Processo (2018); O Muro (2018), Excelentíssimos (2018); Democracia em Vertigem (2019) e A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha (2019), de maneira a situar essas produções quanto a suas estratégias narrativas na mobilização afetiva do público espectador já que, enquanto expressão artística e também documental, o documentário carrega em si as questões de seu tempo, como apontam os pesquisadores Piero Sbragia, Bill Nichols e Francis Vanoye e Anne Goliot-Lété.