Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Victor Hugo Rezende |
Orientador(a): |
Silbiger, Vivian Nogueira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46648
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Resumo: |
As Doenças cardiovasculares (DCV) representam o maior percentual de morbidade e mortalidade no mundo e sua principal causa é a aterosclerose, uma doença multifatorial e inflamatória que apresenta uma longa fase assintomática e se inicia comumente durante a infância. Portanto, a identificação precisa da aterosclerose é o ponto de partida para a implantação de estratégias eficazes para a prevenção primária de DCV. O TREML4 é uma proteína membro da superfamília das imunoglobulinas expressa em diferentes tipos celulares do sistema imune, tais como monócitos e macrófagos e está relacionado com DCV. Analisamos por meio da qRT-PCR e genotipagem a expressão gênica e os polimorfismos (rs2803495 e rs2803496) de TREML4 em pacientes com Doença Arterial Coronariana (DAC) (n=137), Aterosclerose Subclínica (340) e Disfunção do Ventrículo Esquerdo Pós Infartado Agudo do Miocárdio (IAM) (65). Sujeitos que carregam os alelos de menor frequência (G e C) apresentam maior expressão de TREML4 (OR 8,01, IC 95% 3,78 - 16,99, p <0,001 e OR 10,42, IC 95% 4,76 - 22,78, p <0,001, respectivamente). Pacientes com maiores lesões nas artérias coronárias têm maior expressão de TREML4 do que indivíduos sem ou com lesões baixas e intermediárias (p<0.005). Nenhuma associação foi observada entre a expressão de TREML4 e AS ou disfunção de VE pós IAM (p> 0,05). Por meio da abordagem in silico identificamos os miRNAS: miR-181a5p, miR-200b-3p, miR-24-3p, miR-296-5p, miR-361-5p, miR-423-5p, miR-486-3p e miR-708-5p potencialmente associados com TREML4. Desta forma, nossos resultados confirmam que os polimorfismos genéticos influenciam na expressão de TREML4 e que a expressão de TREML4 é um potencial biomarcador para etapas-chave na progressão da aterosclerose e não está relacionado a eventos anteriores a DAC e posteriores a síndrome Coronariana Aguda. Além disso, propomos que 8 miRNAs diferencialmente expressos em pacientes com DAC podem estar associados a vias inflamatórias potencialmente reguladas por TREML4. |