Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cerqueira, Brena Gabriella Tostes de |
Orientador(a): |
Gama, Zenewton André da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
MESTRADO PROFISSIONAL GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26587
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Resumo: |
Introdução: Melhorar a qualidade da assistência à sífilis, especialmente à sífilis na gestação, é uma necessidade urgente em países como o Brasil, onde se observa aumento da detecção de sífilis em gestantes e da incidência de sífilis congênita. Objetivos: Avaliar a qualidade da assistência prestada às gestantes com sífilis e testar o efeito de uma estratégia de melhoria. Método: O projeto foi realizado em 26 Unidades Básicas de Saúde do município do Rio de Janeiro, entre janeiro e dezembro de 2017. O desenho foi quase- experimental misto com análises antes e depois e de série temporal. A assistência foi avaliada em todas as gestantes notificadas com sífilis e pré-natal já encerrado (n=178) mediante 10 critérios de qualidade e um indicador contratualizado. A intervenção foi planejada com base em dados, de forma participativa e foi multifacetada, abrangendo educação permanente, melhoria do registro e dos sistemas de informação, auditoria e feedback, educação ao paciente e mudanças organizacionais e nos processos de trabalho. Foram calculadas as estimativas de conformidade dos critérios, melhorias absoluta e relativa e significância estatística mediante teste do valor z unilateral e regras de controle estatístico (α=5%). O contexto foi analisado segundo as categorias do modelo MUSIQ. Resultados: A qualidade da assistência na primeira avaliação variou de 42,8% a 91,4%. De forma positiva, as gestantes estavam recebendo o esquema adequado de tratamento conforme preconizado (critério 5 = 91,4%). Em contrapartida, as principais oportunidades de melhoria foram relacionados à testagem e tratamento das parcerias sexuais e ao registro adequado do tratamento no prontuário (critérios 6, 7 e 10 = 42,8%). A intervenção se mostrou efetiva, pois oito dos 10 critérios tiveram melhoria absoluta, sendo significativa (p<0,05) em quatro deles. O indicador mensal também melhorou de forma significativa e sustentável, embora ainda exista ampla margem para avanços. Fatores contextuais como a pressão para melhorar os resultados do indicador, uma vez ele compõe a matriz da avaliação de desempenho da Organização, e a crise político-econômica vivenciada pelo município em 2017, interagiram com a intervenção tanto como facilitadores quanto como dificultadores do processo de melhoria. Conclusões: O projeto foi útil para identificar prioridades e orientar intervenções para a melhoria da qualidade da assistência à sífilis. O ciclo de melhoria deve ser continuado para incrementar seus resultados e novas estratégias de mudança devem considerar os fatores contextuais deste estudo. |