A ética do silêncio no delinear da sétima proposição do Ractatus Logico-Philosophicus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Garcia, Caio César da Silva
Orientador(a): Vaz, Bruno Rafaelo Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26989
Resumo: Nesta pesquisa tencionamos apresentar o percurso da primeira filosofia de Wittgenstein partindo da proposição 7, voltando os passos do autor nas proposições que se intercalam para produzir o sentido ético da teoria do silêncio, desenvolvendo no primeiro capítulo uma discussão que trata da linguagem, da sua forma de figuração e da proposta do autor em identificar quais erros que condicionados à linguagem impossibilitam tratar das questões referentes à ética; no segundo capítulo faremos uma relação entre a lógica e a ética, esclarecendo o que são a realidade e o mundo na tentativa de compreendermos como Wittgenstein propõe falar acerca do ‘dizer’ e do ‘mostrar’; no terceiro capítulo realizamos uma abordagem sobre a vontade, considerada como atributo do sujeito, e por fim serão feitos os esclarecimentos necessários para que se conheça a ética defendida pelo autor. Nesse momento a pesquisa traz à tona a diferença colocada por Wittgenstein no concernente ao sujeito, que por sua vez é dividido em empírico e metafisico. Todas as discussões culminam na ideia de que há um conteúdo ético no Tractatus que leva o sujeito a compreender o mundo em sua totalidade e ao passo que ele alcança essa compreensão tem a possibilidade de encontrar a felicidade conhecendo o real sentido da vida.