Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Isabelle Rosselyne Ferreira de |
Orientador(a): |
Vital, Helenice |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26274
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Resumo: |
Estudos sobre a Margem Equatorial Brasileira (MEB) sempre estiveram concentrados na plataforma continental, apoiados pela indústria de óleo e gás. A região de águas profundas é vasta, desconhecida e economicamente inexplorada. Montes submarinos são feições típicas da MEB que se elevam desde o fundo oceânico. O Platô do Ceará (PtC) é um desses montes, localizado a 100 km da costa de Fortaleza (Brasil) e a leste da Alto de Fortaleza. Sua origem é tida como vulcânica, baseada em seus flancos íngremes e amostras coletadas em montes submarinos adjacentes. O topo tem uma profundidade média de 280 m e a cobertura é calcário enriquecido com fosforita (até 18%). O objetivo deste trabalho é discutir a evolução do PtC como uma plataforma carbonática isolada e, posteriormente, seu declínio. Foram utilizados dados de reflexão sísmica multicanal 2D associados à litologia e bioestratigrafia de poços exploratórios. Nas linhas sísmicas foram interpretados a forma e o padrão de terminação dos refletores, assim como a geometria externa e interna das fácies. Sete padrões sísmicos e quatro sequências sísmicas foram reconhecidos no PtC. Os resultados indicam que durante a transição Rupeliano/Chattiano, o substrato vulcânico estava próximo a zona fótica, levando ao desenvolvimento de recifes em franja. O desenvolvimento tornou-se progradacional (Chattiano-Burdigaliano) e depois agradacional (Burdigaliano/Tortoniano). A produção carbonática cessou durante o Tortoniano, provavelmente quando começou o degelo da calota da Antártica. A tectônica, subsidência e mudanças eustáticas em escala global e regional atuaram como fatores de controle no crescimento da plataforma. Essa plataforma pode ser usada como modelo para o desenvolvimento estratigráfico dos montes submarinos adjacentes da MEB. |