Comportamento dos tecidos peri-implantares pós- reabilitação unitária em região estética comparando pilares protéticos pré-fabricados versus personalizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Araújo, Lidya Nara Marques de
Orientador(a): Gurgel, Bruno Cesar de Vasconcelos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Odontológicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52275
Resumo: A estética e estabilidade dos tecidos moles e ósseo ao redor do implante é um componente crítico para o sucesso do implante em longo prazo e pode ser influenciado por fatores como os tipos de conexões protéticas. OBJETIVO: Comparar o comportamento do tecido peri-implantar em reabilitação com coroas implantossuportadas cimentadas na região estética usando um pilar protético pré-fabricado em titânio (G1) e um pilar protético personalizado em zircônia (G2). METODOLOGIA: Neste estudo longitudinal do tipo ensaio clínico controlado, cego e não randomizado, 30 implantes dentários unitários cimentados em região estética anterior foram alocados sequencialmente: 15 reabilitados sobre um sistema de implante com pilar protético pré-fabricado em titânio (G1) e 15 sobre um sistema de implantes com pilar protético personalizado em zircônia (G2). O comportamento do tecido peri-implantar foi avaliado em T0 (início do condicionamento tecidual), T1 (fim do condicionamento tecidual), T2 (7 dias após cimentação final), T3 (6 meses após cimentação final). Índice de Placa Visível (IPV), Índice de Sangramento Gengival (ISG), Sangramento a sondagem (SS), Profundidade de Sondagem (PS), Relação Altura/Largura da papila interdental (AP/LP), Faixa de Mucosa Ceratinizada (MC), Espessura gengival (EG), Fenótipo periodontal (FP), Recessão Gengival (RG), distância radiográfica da crista óssea para o ponto de contato e Pink Esthetic Score (PES) foram avaliados. A análise dos dados foi realizada utilizando os seguintes testes estatísticos: Friedman, Mann-Whitney e Qui-quadrado/Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Não houve diferenças estatísticas significativas entre os grupos para nenhum dos parâmetros clínicos periodontais nos tempos avaliados (p>0,05). Entretanto, a análise intragrupo mostrou uma redução estatística no IPV entre T1 e T2 apenas para o G2 (p<0,05) apenas para o G2. Houve diminuição significativa entre os tempos T0 e T3 para o parâmetro de EG (1,67 mm - 1,47 mm no G1; 1,70 mm -1,47mm no G2) e aumento da razão AP/LP (0,56 - 0,80 no G1; 0,70-0,83 no G2) em ambos os grupos (p<0.0001). O PES também aumentou significativamente para ambos os grupos (9 - 12 no G1; 7 - 12 no G2) de T0 para T1, mantendo-se elevado nos demais tempos analisados. CONLUSÃO: Os resultados mostraram que os pilares protéticos utilizados não impactaram em diferenças nas variáveis clínicas e estética relacionadas ao comportamento dos tecidos peri-implantares ao longo do tempo. Sendo assim, a decisão pela seleção dos componentes para a reabilitação em região estética poderia se basear em aspectos como o custo, fluxo e tempo de trabalho.