Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Juliana Cavalcante |
Orientador(a): |
Córdoba, Valéria Centurion |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51375
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Resumo: |
Formada a partir dos eventos distensivos responsáveis pela fragmentação do Pangea e consequente geração dos continentes Africano e Sul-americano, a Bacia Potiguar faz parte do conjunto de bacias originadas em decorrência da implantação da Margem Equatorial Brasileira. Segmento este, cujos trabalhos voltados a estratigrafia de sequências de águas profundas seguem pouco frequentes. Desta forma, a pesquisa buscou promover um melhor entendimento da evolução tectonoestratigráfica da área de interesse, mais precisamente do intervalo compreendido entre as discordâncias do Albiano inferior e a do Eoceno médio (sensu Pessoa Neto et al., 2007), que por sua vez abrange as sequências da fase drifte transgressiva e sua mudança para a fase drifte regressiva da bacia. Com auxílio de dados de poços, seções sísmicas e de um volume sísmico 3D, a seção alvo deste estudo foi investigada de maneira a se identificar as sequências deposicionais, suas unidades internas, superfícies cronoestratigráficas limítrofes, sismofácies, litofácies e sistemas deposicionais associados. O produto gerado foi a delimitação de oito sequências, denominadas S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7 e S8, considerando a análise de maior resolução, referente ao dado unidimensional. Em se tratando de resultados atribuídos a dados sísmicos, de natureza mais regional, essas sequências foram agrupadas em três unidades sismoestratigráficas, nomeadas US1, US2 e US3, sendo duas delas, as mais antigas, de caráter transgressivo. Este estudo, calcado em modelos aplicados ao ambiente deposicional marinho profundo, teve por finalidade compreender a natureza da sedimentação na borda da plataforma e sua influência em setores mais distais da bacia, uma vez que tais processos controlam consideravelmente os fluxos gravitacionais responsáveis pelo transporte, dispersão e deposição de sedimentos em águas profundas. Além disso, é importante ressaltar que a Bacia Potiguar possui um histórico exploratório para hidrocarbonetos, até o momento muito focado em sua porção onshore. No entanto, as recentes descobertas de óleo em sua bacia correlata no oeste africano, a Bacia de Benin, assinala uma possibilidade real de descobertas de novos plays exploratórios nas porções offhore desta bacia, notadamente associados a depósitos turbidíticos. |