Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ibiapina, Janayna Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26187
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Resumo: |
O Brasil é conhecido, dentre outros aspectos, por ter um povo criativo. Entretanto, nem toda essa criatividade é aplicada para gerar inovação, considerando-se que para que haja inovação é necessário haver a implementação da invenção (tecnologia), e considerandose que, ainda em muitas áreas, a criatividade empreendedora é subutilizada para dar mais espaço ao pensamento exclusivamente lógico e racional. Tudo isso pode ser comprovado ao analisar o destino das invenções criadas no âmbito do setor acadêmico, onde as pesquisas, na sua maioria, têm como destino a publicação de artigos; ao analisar as startups que estão sendo criadas, que na maior parte estão sem embasamento científico; e ao analisar a maneira de agir de alguns pesquisadores e gestores, que desconsideram o pensamento criativo empreendedor nas suas ações. Dessa forma, tem-se, de um lado, a ciência isolada do empreendedorismo e, de outro, o empreendedorismo isolado da ciência. Assim, como impulsionar a geração de inovação? Visando viabilizar uma maneira capaz de gerar inovação, a pesquisa centrou-se na criação de um ambiente capaz de unir essas duas esferas, transformando ambientes acadêmicos em empreendedores e levando embasamento científico para ambientes puramente empreendedores, inserindo a criatividade empreendedora no modo de pensar e agir das pessoas inseridas neste meio. Esse é o Microambiente de Inovação - Virtual (MI-V), um ambiente virtual capaz de transformar projetos incipientes em um Mínimo Produto Viável (MVP) inovador em 120 horas. Desenvolvido pela startup in2job em associação com o respectivo orientador, Gláucio Brandão, o MI-V vale-se de metodologias de design e de conhecimentos de negócios (administração e economia) para a geração de tecnologias inovadoras. O MI-V é ancorado nas metodologias Think And Do (TAD), Crossed Advice (CA), na TechnoCommodity (TC) e nas Camadas e foi aplicado na Incubadora de Processos Acadêmicos, Científicos e Tecnológicos Aplicados da Escola de Ciências e Tecnologia (inPACTA) junto aos alunos do Mestrado Profissional de Ciências, Tecnologia e Inovação (MPI) da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Como resultado da pesquisa tem-se a criação dos Manuais do MI-V, que são uma compilação da metodologia desenvolvida. Embora o MI-V tenha sido aplicado nos projetos vinculados à inPACTA, trata-se de uma nova proposta de Design de Negócios geradora de MVP, a qual pode ser replicada nos mais diversos ambientes (academia, empresas, incubadoras, aceleradoras etc.), pois, acreditando-se no princípio em que os produtos são reflexos dos moldes, o MI-V tem de ser escalável e replicável, como as startups. O MI-V continuará sendo objeto de pesquisa durante o doutorado na Universidade Europeia. |