Implantação da Aliança para o Progresso, o Programa Alimentos para a Paz e as Frentes de Trabalho no sertão do Seridó Potiguar (1961-1978)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, João Paulo de Lima
Orientador(a): Lima, Jailma Maria de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DOS SERTÕES
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52979
Resumo: Esta dissertação analisa a implementação dos programas Aliança para o Progresso, Alimentos para a Paz e as Frentes de Trabalho, no Seridó Potiguar entre 1961 e 1978. Embora com objetivos e ações diferentes, os três programas voltaram-se para o atendimento da população em épocas de calamidades climáticas, de secas ou de cheias e foram decisivos para a assistência aos sertanejos. Ao mesmo tempo em que os impactos sociais das calamidades diminuíam, esses programas serviram para fixar esses sertanejos nos seus locais de origem, impedindo, em alguma medida, as grandes migrações. O trabalho perpassa por uma análise com enfoque político – social historiográfico e dos conceitos de sertão, história política e pobreza. Essa pesquisa foi realizada no site da Hemeroteca Digital e nele foram encontrados os jornais: Diário de Natal, Diário de Pernambuco, Correio Braziliense e O Poti, que nos possibilitaram perceber como a imprensa noticiava a implantação de programas, mas também como se referia a momentos de calamidades, sejam de secas ou de cheias. Foram realizadas pesquisas no arquivo da Diocese da cidade de Caicó, onde através de cartas, relatórios e recibos, nos esclareceu e trouxe novos fatos referentes aos diversos programas implementados na região do Seridó potiguar. Da mesma forma, o 1º Batalhão de Engenharia e Construção de Caicó, nos apresentou relatórios oficiais que nos possibilitaram aprofundar os estudos sobre as obras gerenciadas pela instituição originando diversas Frentes de Trabalho. Ao longo do período estudado, buscamos esclarecer o quanto essas relações e estruturas estabelecidas em nome da seca e pobreza estabelecida, eram atividades primordiais para uma multidão que ofertava a mão de obra em troca de um pagamento e alimentação repassados através dos convênios firmados entre os governos do Rio Grande do Norte e o governo dos Estados Unidos da América.