Relações entre alto potencial intelectual, funções executivas e criatividade em crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sousa, Priscila Cristine Andrade de
Orientador(a): Pires, Izabel Augusta Hazin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50941
Resumo: Os estudos em indivíduos com alto potencial intelectual (API) destacam funcionamento intelectual marcado por ativação global e menos segregação do córtex. Portanto, vários autores problematizam o impacto de alguns processos cognitivos específicos na determinação da inteligência, dentre os quais se destacam, as funções executivas (FE) e a criatividade. O presente estudo pretende dar continuidade ao recente estudo desenvolvido por Felinto (2018) que evidenciou a sobreposição da criatividade e inteligência na população adolescente e a relação entre inteligência e memória de trabalho (MT) em jovens adultos com API. Isto posto, o objetivo desse estudo é analisar as relações entre o API, FE e criatividade no público infantojuvenil. A tese foi subdividida em três estudos: 1) Capítulo de Livro - Relações "Paradoxais” entre Altas Habilidades/Superdotação e Dislexia; 2) A idade como moderadora da criatividade em crianças com alto potencial intelectual. 3) Desempenho em MT e criatividade em crianças e adolescentes com API. Participaram desse estudo 38 crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 14 anos de escolas públicas e particulares da cidade de Natal/RN. Realizou-se procedimento de avaliação da inteligência, FE e criatividade com os participantes através de uma bateria de instrumentos neuropsicológicos e, em seguida, análises descritivas e inferenciais foram implementadas. No Estudo 1, foi abordado aspectos clínicos do perfil cognitivo assíncrono em crianças com dupla excepcionalidade. No estudo 2, as análises possibilitaram a compreensão das relações dos aspectos cognitivo e afetivo no desenvolvimento da criatividade. No Estudo 3, os resultados apontaram correlações significativas e fortes entre inteligência e criatividade, bem como diferença entre os grupos nas variáveis supramencionadas e em etapa específica do teste de MT. Diante disso, conclui-se que crianças e adolescentes com API apresentam características particulares para as FE e criatividade.