Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Porto, Silvia Beltrame |
Orientador(a): |
Pires, Izabel Augusta Hazin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29149
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Resumo: |
A inteligência pode ser definida como um conjunto de habilidades cognitivas decorrentes de diferentes processos intelectivos, estruturados em trajetórias exclusivas de desenvolvimento, resultantes da interação de fatores biológicos e culturais. O quoeficiente de inteligência (QI), compreendido como a expressão atual do nível de habilidade de um indivíduo em relação a seu dado normativo, delimita grupos da curva de desenvolvimento de inteligência, caracterizando os grupos de deficiência intelectual e altas habilidades/superdotação. Porém, defende-se aqui que tais grupos não representam configurações antagônicas em sua totalidade, ou seja, a deficiência intelectual, assim como as altas habilidades/superdotação são configuradas por pontos de força e fragilidade. Por outro lado, as relações entre inteligência, funções executivas e criatividade têm gerado frutíferos debates. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi investigar as relações entre estas dimensões nos dois extremos da curva de inteligência, problematizando os perfis neuropsicológicos para além de uma abordagem quantitativista. Participaram desse estudo 16 indivíduos entre 12 e 20 anos, com classificações de QI nos dois extremos da curva de inteligência. Foram avaliadas as dimensões da inteligência, criatividade e o funcionamento executivo. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e de análise de cluster. Os principais resultados sugerem que a dimensão da compreensão verbal da inteligência é o domínio que melhor explica a diferença entre os grupos, sendo o domínio da velocidade de processamento aquele no qual a diferença entre os grupos é menor. Em termos de funcionamento executivo, a memória operacional e a flexibilidade cognitiva despontaram como as habilidades mais díspares entre os dois grupos. Por fim, no domínio da criatividade, o fator de enriquecimento de ideias foi o que melhor explicou a diferença entre sujeitos com DI e sujeitos com AH/SD. Espera-se que os resultados encontrados possam subsidiar intervenções junto aos dois grupos, ambos considerados com necessidades educacionais especiais, a partir dos perfis que os caracterizam, considerando pontos de fragilidade, mas em especial os pontos de força, avançando para um entendimento da educação especial para além dos limites impostos pelo quociente de inteligência, pois este não é aqui considerado como destino. |