Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Correia, Carlos César de Oliveira |
Orientador(a): |
Lima, Maria Hozanete Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54332
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Resumo: |
Estudos sobre o sistema de pontuação, seus primeiros usos, sua história, os primeiros sinais que circunscreveriam esse sistema vêm recebendo atenção nas últimas décadas. O universo de interesse sobre esses sinais, seu estatuto, a função que exercem ou a relação que eles mantêm com diferentes estratos semióticos e linguísticos alimentam, produtivamente, o olhar sobre o sistema de pontuação, constituído por uma variedade de formas gráficas visíveis no papel e formas não visíveis graficamente (e.g.: disposição do texto, parágrafo etc.). Nosso estudo se insere no conjunto de reflexões sobre o uso e o processo de aprendizagem desse sistema por alunos do ensino fundamental. Os dados analisados constituem um conjunto de histórias inventadas escritas em situação ecológica, capturados e registrados em processo através de um sistema multimodal, através do qual temos acesso ao diálogo dos alunos que estão escrevendo juntos o mesmo texto. Nossa investigação se delineia a partir das seguintes questões: 1. Quando e em que momentos crianças em sala de aula fazem parágrafo em seus textos? 2. Qual a natureza da justificativa (sintática, semântica?) enunciada pelos alunos para o uso do parágrafo? Considerando esses pontos, levantamos reflexões sobre os diálogos dos alunos a respeito desse objeto textual (o parágrafo), destacando duas situações: 1. os comentários simples, quando os alunos apenas mencionam o uso do parágrafo, sem explicação ou argumentação; 2. o comentário desdobrado, quando os escolares discutem, argumentam e justificam o uso do parágrafo no texto. Registramos, ainda, os momentos, no processo de escritura do texto, em que os alunos apenas gesticulam na folha de papel, apontando, de modo consensual, a necessidade de iniciar um novo parágrafo no texto. Os resultados obtidos, apontam que os comentários realizados pelas crianças não são fáceis de serem classificados. Por outro lado, na construção do parágrafo, os alunos manifestam algum tipo de saber, advindo de conhecimentos prévios acumulados na experiência com textos, nos saberes que são construídos em ambiente escolar, a exemplo da necessidade de fazer parágrafo no texto quando o assunto do parágrafo anterior já não é mais o mesmo ou quando introduzem a fala de personagem no texto. |