Um corpo cavalgado: a pombagira como mito-guia na criação performática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barroso, Elze Maria de Oliveira
Orientador(a): Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29497
Resumo: O trabalho investiga a Pombagira sob a perspectiva do mito-guia (LYRA, 2013), experienciado corporalmente a partir da criação de uma série de Performances destampadas pela Mitodologia em Arte (LYRA, 2013), que propõe um caminho de procedimentos na restauração da imagem e do mito como disparadores do reconhecimento de si. Na experiência de performar a Pombagira, acabase por tensionar o termo pejorativo “mulata”, ao trabalhar imagens associadas à ideia de guras femininas objeti cadas pela sexualidade e advindas de um contexto histórico de discriminações, por serem de matrizes africanas. Sendo mulher negra, a pesquisadora dá corpo à gura da Pombagira, discutindo questões sobre racismo estruturante e feminismo negro, e procurando trazê-las para o âmbito das artes cênicas. Em convergência com o material acerca da Mitodologia em Arte, de Lyra (2013), busca-se dialogar também com os conceitos de Pedagogia das Encruzilhadas, de Luiz Ru no (2019), Pombagira, de Andréa Lage (2004), Stefania Capone (2003), Reginaldo Prandi (1996), Racismo, de Grada Kilomba (2019), Interseccionalidade, de Angela Davis (1981), e Performance, de Renato Cohen (2002).