A POMBAGIRA: RESSIGNIFICAÇÃO MÍTICA DA DEUSA LILITH.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/781 |
Resumo: | A presente tese analisa a Pombagira como uma ressignificação mítica da deusa Lilith, da mitologia sumeriana. Ela surgiu no Brasil colonial e perpassou o período imperial por meio das memórias e do imaginário popular, e sedimentou-se ao longo do tempo através das crenças religiosas europeias, africanas, ciganas e indígenas. A Pombagira apresenta-se de forma sincrética, aludindo à figura de uma rainha espanhola com traços ciganos, identificando-se como Maria Padilha de Castela e expressando-se nos rituais dos terreiros das religiões afro-brasileiras. A partir de pesquisas efetuadas sobre o mito primordial de Lilith, pode-se observar as semelhanças míticas e comportamentais presentes na entidade Pombagira com a deusa Lilith, principalmente no que tange a sua rebeldia e sua ânsia pela liberdade, não aceitando o cerceamento advindo das instituições religiosas e culturais, que tentam, por meio da dominação masculina, o controle sobre o sexo feminino, inibindo e colocando a mulher como um ser objetal, negando a sua condição de sujeito na história. |