Nas tramas do Axé: memória, agência e articulações do Ilé Asé Dajó Ìya Omí Sàbá

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Soares, Eloyza Tolentino
Orientador(a): Assunção, Luiz Carvalho de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45624
Resumo: Esta dissertação busca compreender como o Ilé Asé Dajó Ìya Omí Sàbá, um terreiro de candomblé e jurema, transforma-se em referência na religião afro-brasileira em Areia BrancaRN. Seguindo os caminhos percorridos por essa Casa desde a Yalorixá Maria Pinheiro (in memoriam) até a publicização dos seus trabalhos, esta pesquisa transita entre yalorixás, babalorixás, pais e mães de santo, orixás, entidades, clientes, políticos, professores e pesquisadores. Utilizo a noção de memória e agência para analisar o destaque desse terreiro frente às suas estratégias políticas relacionadas à religião afro-brasileira em Areia Branca. A pesquisa segue uma abordagem qualitativa etnográfica, desenvolvida entre 2019 e 2021. A etnografia foi construída a partir do diálogo com pessoas da Casa; dos objetos do Memorial Maria Pinheiro; de observações nos rituais de jurema e do candomblé; e de entrevistas com outros atores que estão ligados a este espaço, que fazem parte das articulações do terreiro e que levam à publicização do sagrado, através do Cortejo para Iemanjá, do Jornal Axé em Notícia e das lives.