Práticas de leitura e escrita no 6°ano: as fábulas na sala de aula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lima, Jacqueline Andrade dos Santos
Orientador(a): Marcolino, Francisco Fábio Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PROFLETRAS NATAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46926
Resumo: A prática da leitura literária em sala de aula, a qual leve em consideração as experiências subjetivas dos leitores, apresenta-se como elemento basilar para a aquisição de significados dessas leituras, bem como suas possíveis ressignificações e reescritas por parte dos alunos. Todavia, práticas nas quais o texto literário é apresentado apenas para servir de mote para a exposição dos conteúdos, negligenciando a subjetividade do sujeito leitor, ainda ocorrem. Dessa forma, metodologias diferenciadas fazem-se necessárias na tentativa da promoção do letramento literário dentro do espaço escolar. Como possibilidade de contribuição para a formação de um aluno leitor e também com proficiência de escrita, elaboramos uma proposta de sequência básica a partir de Cosson (2018), utilizando o gênero literário fábula. Temos como objetivo o exercício de práticas de leitura e reescrita dos textos em turmas de 6° ano do Ensino Fundamental – Anos Finais. A proposição desse trabalho corrobora com a inserção da subjetividade do aluno nas leituras dos textos e principalmente em sua escrita, associando-a a sua leitura de mundo. Na sequência básica que será o produto final desta pesquisa, o aluno fará a leitura das obras e, a partir delas, será autor de sua própria fábula, tornando-o protagonista no processo de letramento literário. Para fundamentação teórica utilizamos as obras de Cosson (2018, 2019), Oliveira (2011), Candido (1995), Rouxel (2013, 2014), Santos (2003), além de fundamentar o trabalho didático nas competências e habilidades da BNCC. Consideramos, finalmente, que o letramento literário como prática pedagógica pode contribuir com a formação crítica do aluno, estimulando a sua autonomia de escritores capazes de contextualizarem nas obras lidas as suas vivências.