Teoria da autodeterminação: um estudo com alunos de contabilidade das instituições de ensino superior do Estado do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Quirino, Márcio César de Oliveira
Orientador(a): Araújo, Aneide Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27315
Resumo: O presente estudo analisou como as variáveis do perfil sociodemográfico e profissional do discente afetam as dimensões de motivação acadêmica dos estudantes de Ciências Contábeis sob a perspectiva da teoria da autodeterminação. Para tanto, utilizou as seguintes variáveis do perfil sociodemográfico e profissional: gênero; turno e período em que estuda; escola onde cursou o ensino médio; tipo de IES; se mora ou não na mesma cidade da IES; tempo de deslocamento; se recebe bolsa; atividade desempenhada; e participação em projetos. Para atingir esse objetivo foram questionados 766 alunos de 6 IES públicas e privadas do Estado do Rio Grande do Norte. As instituições foram selecionadas com base no cadastro do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Exame de Suficiência realizado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em 2018.2. Aplicou-se um questionário com quatro seções: A primeira foi composto por questões de caracterização; a segunda determina a Escala de Motivação Acadêmica (EMA) proposta por Sobral (2013); a terceira foi composta por questões sobre a percepção dos discentes relacionados a aspectos podem afetar a sua motivação e a atribuição de uma nota à sua autopercepção de desempenho associada ao curso; na quarta, foram indagados de forma discursiva sobre o que impactaria a sua motivação e como o docente contribuiria na sua motivação. O instrumento é composto de 28 itens, contemplando os constructos do continuum de autodeterminação. Foram eliminados 7 questionários devido a inconsistências no preenchimento, resultando em um total de 803 validados. Por fim, a amostra final contou com 766 instrumentos de pesquisa. Os resultados dos testes de diferença de média, relacionando autopercepção e variáveis de caracterização evidenciam que as variáveis gênero e idade não apresentaram diferença significativa entre os grupos analisados, achados que corroboram com os de Viana (2012). Adicionalmente, as variáveis, cidade em que o aluno mora e ser bolsista ou não, não apresentaram diferença para as médias entre os grupos estudados. Os resultados do Modelo de Regressão Linear Múltipla evidenciaram que os constructos Motivação Intrínseca para Saber, Motivação Intrínseca para Vivenciar Experiências e Desmotivação foram significantes estatisticamente para explicar a autopercepção. Em outras palavras, ao nível de significância de 1%, as variáveis Motivação Intrínseca para Saber e Motivação Intrínseca para Vivenciar Experiências contribuem positivamente para explicar a autopercepção do aluno. O contrário acontece com a variável Desmotivação. Por fim, foi realizada uma análise qualitativa das respostas dos discentes em relação aos impactos na sua autopercepção de desempenho. Com base nessas, foi possível construir quatro códigos, que são: trabalho e estudo, possibilidade de futuro melhor, relacionamento com colegas de turma e relação com o professor.