Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Marinho, Mariana Nobre da Costa |
Orientador(a): |
Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45589
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Resumo: |
Diante da conjuntura de envelhecimento da população e redução da capacidade funcional dos idosos no decorrer do tempo, observa-se uma crescente demanda por cuidados de longa duração para esse grupo etário, tanto em ambiente doméstico quanto em instituições especializadas. Assim, ao incorporar as demandas do dia a dia, o ambiente (social e físico) pode atuar como um auxílio protético, compensando o declínio de competências relacionadas à idade, garantindo bom desempenho aos indivíduos e possibilitando-lhes conforto e qualidade de vida. Sob tal perspectiva, a hipótese da docilidade ambiental aponta que quanto menos competente é o indivíduo, maior o impacto do ambiente sobre o seu comportamento, condição que amplia as exigências sobre o ambiente em termos de sua congruência e harmonização às exigências individuais. Nesse contexto, o presente estudo objetivou analisar aspectos da docilidade ambiental nas áreas de convivência de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) localizada em Natal/RN, tendo como base a relação entre esses espaços e as necessidades dos idosos institucionalizados. Para realização do estudo de caso, utilizaram-se: (i) técnicas de descrição e levantamento técnico dos espaços; (ii) observação comportamental; (iii) entrevista semiestruturada com cuidadores – profissionais que acompanham e auxiliam aos idosos em seu cotidiano. Como principais resultados, detectaram-se: (a) competência dos cuidadores para avaliar a docilidade ambiental em termos físicos e sociais; (b) importância do suporte socioambiental para atendimento das necessidades dos idosos; (c) bom comportamento adaptativo dos residentes, embora as exigências da pandemia tenham aumentado as dificuldades nesse campo, notadamente em termos sociais. |