Função executiva em idosos residentes em instituição de longa permanência

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: GOMES, Gabriela Xavier de Moraes Borba Chaves
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
• Palavras-chave em Português: Idoso; Função executiva; Instituição de longa permanência para idosos
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28099

Objetivo: avaliar a Função Executiva (FE) nos idosos que residem em Instituição de Longa Permanência (Ilpi). Método: estudo observacional, descritivo, quantitativo, de corte transversal. A população do estudo foi de 63 idosos; após aplicar os critérios de exclusão, foram selecionados 25 idosos. As medidas estatísticas foram obtidas por meio de técnicas de estatística descritiva e foram utilizadas técnicas de estatística inferencial para verificar a associação entre a variável dependente, FE, e as variáveis independentes (sociodemográficas e condições de saúde). Resultados: predominância do sexo masculino (52,0%); faixa etária de 70 a 79 anos (52,0%); com filhos (56,0%); analfabetos (48,0%); situação previdenciária: aposentados (84,0%); estado conjugal: solteiro (a) (44,0%); recebem visitas (72,0%); nunca saem da instituição para resolver assuntos pessoais (60,0%); não possuem atividade/função dentro da Ilpi (72,0%); tempo de institucionalização de um a três anos (44,0%).Quanto às condições de saúde, 88,0% dos idosos apresentavam pelo menos uma morbidade registrada em prontuário e 68,0% eram independentes na realização de atividades cotidianas. Foi identificado, em 68,0% da amostra, déficit nas funções executivas. Conclusão: nas Instituições de Longa Permanência para Idosos, da Zona da Mata de Pernambuco, foi encontrado um elevado índice de déficit executivo. Destaque especial deve ser dado à associação entre a variável sair da Ilpi para resolver assuntos pessoais e FE. Observou-se que quanto menos o idoso sair da instituição para resolver assuntos pessoais, maior a chance de apresentar déficit executivo.