Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Irma Lúcia da Silveira |
Orientador(a): |
Rodrigues, Maisa Paulino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21216
|
Resumo: |
O trabalho do cuidador de idoso busca minimizar a morbidade advinda das limitações físicas, cognitivas e emocionais deste indivíduo, constituindo-se em uma práxis que tem influências da singularidade dos sujeitos envolvidos e, portanto, está em constante construção. Neste sentido, conhecer as demandas por capacitação, averiguar os conteúdos estudados durante a formação e identificar as percepções e as dificuldades relacionadas ao trabalho do cuidador formal, pode contribuir para o aprimoramento do seu processo de formação profissional. E as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) são, por excelência, as mais indicadas para levantar tais informações. Desta forma, este estudo de caráter transversal, descritivo e analítico com abordagem quantitativa e qualitativa, objetivou investigar a formação profissional dos cuidadores que trabalham em ILPIs em Natal/RN no ano de 2014. Para tanto, realizou-se uma entrevista semiestruturada com 63 cuidadores em 09 ILPIs, representando 75% do total desses profissionais nessas instituições. As entrevistas captaram dados relativos ao perfil socioeconômico, a formação profissional e a percepção sobre a profissão de cuidador. Para análise dos dados, foram utilizadas a estatística descritiva e a análise do conteúdo de Bardin. De modo geral, identificou-se que a maioria dos cuidadores eram de baixa condição socioeconômica e se inseriam na ocupação sem a realização de um curso específico prévio. Contudo, entre os que realizaram algum curso, a maioria relata que os conteúdos vistos na grade curricular deram segurança para a práxis do cuidado, embora também reportem a necessidade de capacitação. A percepção sobre o cuidado está preponderantemente relacionada ao amar e ao cuidar do outro e a escolha profissional relaciona-se a identificação com a prática do cuidar em si. Diante dos resultados, conclui-se que há a persistência de um baixo nível de preparação formal para a ocupação. Além disso, a formação apresenta fragilidades que se iniciam com a ausência de um currículo básico norteador e se intensificam com a baixa escolaridade requerida para o exercício profissional. |