A indústria da cerâmica vermelha e os índices de extremos climáticos para os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Fernanda Katiusca dos
Orientador(a): Lima, Kellen Carla
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CLIMÁTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
NEB
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23456
Resumo: Nos últimos anos o setor Industrial da Cerâmica Vermelha desenvolveu-se representativamente com a implantação de micro e pequenas empresas de Cerâmica por todo Brasil. Não houve, no entanto, precauções quanto ao uso dos recursos naturais utilizados como fonte de matéria prima para a Indústria. Desta maneira investigou-se a respeito de indícios de alterações micrometeorológicas associadas à Indústria de Cerâmica Estrutural nos elementos meteorológicos em algumas áreas do Nordeste do Brasil. Para verificar se as variáveis micrometeorológicas: precipitação, evapotranspiração, radiação, velocidade do vento, umidade, e temperatura máxima e mínima, referentes ao período de 1980 a 2013, apresentavam tendências, utilizou-se o Teste de Mann Kendall; e para calcular os índices de extremos climáticos utilizou-se o conjunto de dados para Índices de Extremos Climáticos - RClimDex. Foram identificados cinco polos, nos quais verificouse haver tendências negativas para precipitação, temperatura mínima, umidade relativa e vento. E tendências positivas para as variáveis temperatura máxima, evapotranspiração e radiação solar. Detectou-se tendência em todos os polos, com exceção da temperatura mínima para o polo P2 (que apresenta maior número de cerâmicas). Identificou-se, ainda, tendência para os índices de extremos climáticos de Rx1day, R99p, Txn, Tnx, Tn10p, Tx10p, Txx e Tnn. Com tendências positivas de extremos de temperatura para os polos estudados, com exceção do polo P1 que obteve tendência decrescente, indicando diminuição dos valores máximos da mínima; e do polo P2 que não apresentou tendência para a temperatura mínima e para os índices de Tnn e Tnx e RX5day. Comportamentos adversos podem estar associados a ações antrópicas da região, especificamente à intensa atividade ceramista. Porém, não se pode afirmar categoricamente, que esse comportamento está associado somente as ações antrópicas, visto que pode estar sob influência de diversos agentes do clima.