Aprendizagem semissupervisionada por meio de técnicas de Deep Learning e de Teoria da Informação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lima, Bruno Vicente Alves de
Orientador(a): Doria Neto, Adrião Duarte
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33968
Resumo: O crescimento expressivo de conjuntos de dados modernos, combinado à dificuldade de obter informações sobre rótulos, tornou o aprendizado semissupervisionado um dos problemas de importância prática na análise moderna de dados. Na maioria dos casos, obter conjunto de dados com a quantidade de exemplos suficientes para induzir um classificador, pode ser oneroso, pois é necessário que seja realizada uma rotulação dos dados por um especialista. Dados não rotulados são mais fáceis de serem obtidos, porém mais difíceis de serem analisados e interpretados. No problema do aprendizado semissupervisionado, têm-se uma base de dados formada por uma pequena parte rotulada e uma parte maior não rotulada, sendo possível duas vertentes: classificação semissupervisionada e agrupamento semissupervisionado. A partir disso, o objetivo deste trabalho baseia-se na aplicação de modelos que utilizam técnicas de Deep Learning no aprendizado semissupervisionado. Utilizando um deep autoencoder transformou-se os dados para um espaço de características Z e a partir disso agrupou-se e rotulou-se esses dados, com auxílio dos dados rotulados. Aplicou-se técnicas de Aprendizado por Teoria da Informação para aumentar a robustez do modelo proposto neste trabalho. Experimentos realizados apontaram a eficiência do modelo proposto em rotular e classificar dados a após o treinamento. Comparou-se também o com outros modelos clássicos de aprendizado semissupervisionado, como co-training, tri-training, STRED e SEEDED K-means, bem como outros trabalhos mais recente, mostrando a viabilidade do modelo proposto para o problema de aprendizagem semissupervisionada. E por fim, aplicou-se o modelo em um problema real na área de sensoriamento remoto e classificação de dados de stream.