Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Komatsu, Raquel Costa Silva Dantas |
Orientador(a): |
Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26036
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Resumo: |
A hipovitaminose D tem sido um achado frequente em indivíduos com insuficiência cardíaca (IC), entretanto são escassos os estudos em regiões de alta incidência solar. O objetivo desse estudo foi avaliar o status de vitamina D e os seus fatores associados em indivíduos com IC residentes em uma região ensolarada. Trata-se de um estudo do tipo transversal realizado com 70 indivíduos adultos e idosos diagnosticados com IC, conforme o sistema de pontos de Boston e pelos critérios de Framingham, confirmado por meio do ecodopplercardiograma. Foram avaliados dados clínicos, bioquímicos, antropométricos, dietéticos, fototipo de pele, exposição solar e prática de atividade física. A 25-hidroxivitamina D (25OHD) foi analisada pelo método de imunoensaio de eletroquimioluminescência. Os indivíduos foram agrupados de acordo com as concentrações de 25OHD em “suficientes” (≥30ng/mL) e “hipovitaminose D” (<30ng/mL). Foram realizadas comparações das variáveis entre os grupos por meio de testes estatísticos apropriados. Correlações entre as concentrações da 25OHD e as variáveis contínuas foram avaliadas pelo coeficiente (r) de Pearson ou Spearman. A relação entre as variáveis independentes e a concentração de 25OHD foi estabelecida de forma ajustada utilizando-se o modelo de regressão linear generalizado. Os indivíduos apresentaram idade média de 53 (15) anos, com predominância do sexo masculino (64,3%). A concentração média da 25OHD foi de 40,1 (12,4) ng/mL, identificando-se 24,3% de hipovitaminose D. Foi observado uma frequência significativamente maior de indivíduos do sexo feminino no grupo hipovitaminose D [Odds Ratio (OR)=7,38; p=0,001]. Os participantes que apresentavam IC de etiologia isquêmica tiveram maior risco para hipovitaminose D (OR=3,97; p=0,03), bem como aqueles com PTHi elevado (>67pg/mL) (OR=3,39; p=0,034). Os indivíduos que não usavam os medicamentos anti-hipertensivos da classe dos antagonistas dos receptores da angiotensina II / inibidores da enzima conversora da angiotensina (ARA / IECA) e aqueles que usavam antiagregante plaquetário tinham uma chance significativamente maior de apresentar hipovitaminose D (OR = 11,14, p = 0,015 e OR = 5,81, p = 0,003, respectivamente). Correlações significativas foram identificadas entre a 25OHD e albumina (r=0,365; p=0,015), cálcio total (r=0,266; p=0,026), hemoglobina (r=0,249; p=0,037), TGP (r=0,366; r=0,002) e PTHi (r= -0,255; p=0,033). A análise do modelo de regressão ajustado para a 25OHD apontou o sexo como um preditor independente das concentrações de 25OHD, registrando-se maiores concentrações 25OHD no sexo masculino comparado com o feminino (β=7,78; p=0,005). A classificação funcional conforme New York Heart Association (NYHA) também demonstrou ser um preditor independente, identificando-se que os indivíduos em classe funcional NYHA I apresentaram concentrações maiores de 25OHD quando comparado aos de classe NYHA III/IV (β=8,23; p=0,032). Conclui-se que a maioria dos indivíduos com IC residentes em uma região ensolarada apresentaram concentração de 25OHD suficiente. O sexo e a classificação funcional foram variáveis apontadas como preditoras independentes de 25OHD. |