Proposta de indicadores para o eixo vigilância em saúde no projeto "Sífilis Não"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Viana, Danylo de Araújo
Orientador(a): Hekis, Helio Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33306
Resumo: Em 2018, no Brasil, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN 193.476 casos de sífilis no Brasil. Em setembro de 2017, após uma extensa auditoria, o Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu relatório operacional (Acórdão nº 2019/2017-PL), sobre a atuação do governo federal no controle da incidência da sífilis. Com o intuito de reverter esse cenário, o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde – LAIS vem auxiliando na indução de ações estratégicas através do projeto “sífilis não” que apresenta ações que coadunam com a efetividade no combate e no controle da sífilis. Assim, o estudo tem como objetivo apresentar os indicadores para o eixo vigilância em saúde no projeto “sífilis não”, que servem de parâmetro para alcançar os níveis de qualidade, legitimidade e reciprocidade nas metas físicas estabelecidas e avaliação da qualidade da assistência à sífilis no SUS. Trata-se de uma pesquisa aplicada, exploratória, estudo de caso, qualitativa e quantitativa. Os resultados evidenciam os indicadores sob 2 dimensões de análises: epidemiológica e operacional. Para dimensão epidemiológica, foram propostos 11 indicadores epidemiológicos, que se propõem em comunicar de forma rápida e automatizada a ocorrência de sífilis, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinente. Para a dimensão operacional foi estabelecido indicadores de gestão e avaliação da qualidade, totalizando 46 indicadores. Estes devem ser utilizados pelos apoiadores do projeto como estratégia de monitoramento e avaliação com o objetivo de recomendação de boas práticas e melhoria contínua dos serviços. Vislumbra-se a possibilidade de ser incorporado como modelo de avaliação da qualidade da assistência à sífilis nos demais municípios do Brasil. Portanto, destaca-se a importância dos indicadores propostos para a garantia e qualidade da assistência nos serviços de saúde para a redução dos casos de sífilis e das ações estratégicas estabelecidas, permitindo alcançar os níveis de qualidade, legitimidade e reciprocidade nas metas físicas estabelecidas e a plenitude do funcionamento das ferramentas propostas contribuindo na indução de políticas e ações do Ministério da Saúde no combate a sífilis.