Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Alusk Maciel |
Orientador(a): |
Santana, Gilmar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33323
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Resumo: |
No ano de 2017, a plataforma de streaming Hulu estreou a primeira temporada da série The Handmaid’s Tale (O Conto da Aia), adaptação do livro homônimo da autora Margaret Atwood. O contexto retrata uma realidade alternativa, em que os Estados Unidos sofreram um golpe político e, com isso, houve a implementação do regime teocrático de Gilead. A série rapidamente conquistou a crítica e o público, ao trazer um enredo distópico repleto de simbolismos e elementos visuais que dialogam com o momento sociopolítico instável enfrentado por países como Brasil e EUA no mesmo período. Nesse sentido, a produção ganhou destaque através de compartilhamentos e discussões nas mídias sociais digitais, tornando-se parte da cultura das séries, que vem se desenvolvendo nos últimos anos, principalmente com as plataformas audiovisuais digitais. Diante disso, este estudo defende a hipótese de que existem elos próximos e possíveis entre a série e a realidade atual, que revelam um choque simbólico entre o avanço da luta do feminismo e os atuais governos conservadores, embasados pelo machismo introjetado na cultura das sociedades contemporâneas. Para evidenciar estes aspectos, foi empregada a metodologia de análise fílmica (VANOYE; GOLIOT-LÉTÉ, 2002; SORLIN, 1985), no intuito de compreender a intencionalidade dos elementos diegéticos e visuais presentes na primeira temporada da série, com maior ênfase no episódio Offred. Além disso, utilizou-se dos Estudos Culturais (WILLIAMS, 1979) em diálogo com outros autores (ELIAS, 2011; FOUCAULT, 2014; ADORNO, 2002; JENKINS, 2008; JOST, 2012; MORIN, 2002; BAUMAN, 2017), para exercitar a compreensão sobre a materialidade da cultura e suas atuais relações sociais através das mídias de streaming. Isso possibilitou a realização de uma leitura sociológica mais aprofundada, que revelou temáticas como o resgate de “valores”, medos, vigilância e controle, em diálogo com a sociedade contemporânea. |