Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Canniggia de Carvalho |
Orientador(a): |
Lima, Tânia Maria de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25765
|
Resumo: |
Esta dissertação encontra na poética de Paula Tavares, publicada desde 1985, o corpus para a pesquisa que aqui se desenvolve. Angolana, do sul de Huíla, traz o corpo da mulher e seu erotismo como temática fulcral de seu trabalho, irrompendo na literatura a partir de um viés transgressor dos costumes com uma escrita e dicção no feminino. É nas poesias publicadas ao longo dos seus seis livros que encontramos os elementos principais para a construção desse texto, principalmente nos poemas que aludem ao corpo feminino e ao erótico, bem como os que nos sugerem uma perspectiva de leitura a partir das questões de gênero. Pensando a teoria de Hélène Cixous, em The laugh of the Medusa (1976), partimos do princípio de que há uma autoria feminina na produção de Paula Tavares, para que, assim, possamos verificar os elementos que surgem a partir dessa escrita. Investigamos, consequentemente, como se dá o erótico na poética de Paula Tavares e os caminhos que nos é oferecido para refletirmos sobre as questões de gênero deflagradas nas sociedades durante a história da humanidade. Para aprofundarmos as análises sobre o corpo e o erotismo, utilizamos, com mais ênfase, as colaborações teóricas de Elisabeth Grosz, em Corpos reconfigurados (2000), Elódia Xavier, em Que corpo é esse? O corpo no imaginário feminino (2007), Georges Bataille, em O erotismo (2014), Octavio Paz, em A dupla chama: amor e erotismo (1914), e Audre Lorde, em Sister outsider: essays and speeches (1984). A pesquisa que aqui propomos se constitui metodologicamente como bibliográfica e analítica. |