Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Priscila Kelly da Silva Bezerra do |
Orientador(a): |
Rezende, Adriana Augusto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50893
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Resumo: |
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento e sua prevalência em crianças e adolescentes vem aumentando ao longo dos anos. Estudos apontam a deficiência de oligoelementos como um dos fatores envolvidos na etiologia do transtorno, sendo o zinco um dos principais oligoelementos investigados em indivíduos com TEA. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre a relação do status de zinco com o Autismo em crianças e adolescentes. O protocolo desta revisão está registrado na International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), com número de registro: CRD42020157907. As diretrizes metodológicas adotadas estão de acordo com a declaração Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta Analyses (PRISMA). A seleção dos estudos foi realizada a partir de busca ativa nas bases de dados, Pubmed, Scopus e LILACS, através dos descritores de busca: zinc, trace elements, Biometals, Autism, children, adolescent. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi realizada através da Escala de Newcastle-Ottawa. Foram incluídos 41 estudos (40 Caso-controles, um Coorte) realizados em 21 países sendo EUA (19,5%), China (15%) e Rússia (15%) os quais apresentaram maior número de estudos. O tamanho das amostras variou de 20 a 601 participantes, e a idade de 2 a 18 anos. Nove tipos de matrizes biológicas foram utilizadas na avaliação das concentrações de zinco, sendo o cabelo (49%), soro (24%) e plasma (12%), as mais avaliadas. Diferenças significativas entre as concentrações de zinco dos grupos TEA e controle foram observadas em 17 estudos, desses, sendo 13 (32%) com concentrações de zinco menores para o grupo TEA. A classificação dos estudos quanto a qualidade metodológica resultou em alta, moderada e baixa qualidade em 4, 17 e 20 estudos, respectivamente. Esta revisão revela evidências de que não há diferença entre concentrações de zinco de crianças e adolescentes com TEA e essa mesma população sem o transtorno. Entretanto, cerca de um terço de indivíduos com TEA apresentaram de forma significativa menores concentrações de zinco, estando possivelmente relacionada com a gravidade do transtorno. |