Perfil epidemiológico do Transtorno do Espectro Autista na população pediátrica em um hospital terciário do estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Alvim, Renata Joviano
Orientador(a): Salles, Tania Regina Dias Saad
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47326
Resumo: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma desordem complexa do neurodesenvolvimento que abrange alterações relacionadas ao convívio social, prejuízos na comunicação e presença de movimentos repetitivos ou estereotipados. Os sinais clínicos são manifestados em quantidades e intensidades variadas e geralmente aparecem até o terceiro ano de vida. Sua etiologia ainda é mal definida, mas sabe-se que é multifatorial e envolve alterações genéticas, imunológicas e ambientais. O diagnóstico é exclusivamente clínico, através da anamnese, exame físico e neurológico do paciente. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o manejo terapêutico, melhores serão as chances de reabilitação do indivíduo, a fim de favorecer a independência para realização de atividades de vida diária (AVDs) e inserção social. O processo terapêutico é multidisciplinar constituído por equipe médica integrada por pediatra, neurologista e psiquiatra, além de psicólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, musicoterapeuta, psicomotricista, equoterapeuta, entre outros, estando o tratamento medicamentoso reservado para amenizar comportamentos agressivos, agitação excessiva, insônia e outras comorbidades que possam estar presentes no paciente portador do TEA. O presente trabalho propôs descrever o perfil epidemiológico do paciente com TEA na população pediátrica em um hospital terciário do estado do Rio de Janeiro, a fim de conhecer esta clientela e oferecer acompanhamento individualizado caso a caso, assim como evidenciar as necessidade de implantação de políticas públicas eficazes para o usuário e seus familiares.