Instituições prevalecentes, tradição e persistência no extrativismo da cera de carnaúba em Limoeiro do Norte -CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Varela, ângelo Felipe Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Desenvolvimento Regional; Cultura e Representações
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13635
Resumo: A presente pesquisa visa entender os fatores que explicam a manutenção dos aspectos artesanais no extrativismo da cera de carnaúba em Limoeiro do Norte. Justificamos a exploração desse tema pelo fascínio do autor pelo tema e por ser esse recurso ainda uma importante fonte de renda para produtores e trabalhadores rurais no respectivo município. Objetivamos nessa pesquisa identificar as razões pelas quais a atividade mantém seu padrão tecnológico intacto. Primeiro objetivamos uma descrição do processo produtivo da cera, tanto no passado, quanto no presente, comparando estes momentos e ressaltando o caráter artesanal da atividade, além de analisar a importância atual da atividade para aqueles que ainda lidam com esse tipo de produção, bem como procuramos revelar estrutura histórica e institucional que permeia a lógica e as escolhas destes produtores, a qual pode explicar a preservação destes aspectos artesanais. Utilizando o referencial teórico do institucionalismo, explicamos que a preservação destes aspectos artesanais, ocorre em virtude da prevalência de determinadas instituições, como a memória coletiva cultivada entre os rendeiros idosos e resistentes, a concentração fundiária, responsável pelo arrendamento e também as restritas possibilidades de investimento e poupança no processo produtivo, em face do baixo nível de renda de produtores, os quais com um produto pouco competitivo no mercado, pouco podem fazer para inovar tecnologicamente.