Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Kayck Danny Bezerra de |
Orientador(a): |
Costa, Fernando Bastos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23923
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Resumo: |
O Programa de Interiorização da Indústria Têxtil (PRÓ-SERTÃO) é uma política pública de responsabilidade do Governo do Estado do Rio Grande do Norte que objetiva a interiorização da produção têxtil por meio de incentivos fiscais e criação de aportes necessários para o desenvolvimento da cadeia produtiva têxtil. O objeto desta dissertação é analisar se a terceirização das “indústrias âncoras” para as “facções de costura” que emergem e/ou se situam no contexto dessa política foram ou não responsáveis por precarizar o trabalho existente no Seridó Potiguar. O marco teórico que sustentou o presente estudo foi pautado nos conceitos de Terceirização, Precarização do Trabalho e Arranjos Institucionais. A partir daí, realizou-se, uma pesquisa qualitativa de natureza indutiva pautada em estudos bibliográficos e documentais, bem como pesquisa de campo, por meio de visitas in loco às facções de costura, onde, ainda, fez-se aplicação de questionários e realização de entrevistas que serviram de base para uma sistematização entre teoria proposta e a prática observada. A abordagem de pesquisa utilizada foi um estudo de caso, junto aos municípios de Acari e de Cruzeta, situados no território do Seridó Oriental Potiguar, estado do Rio Grade do Norte (RN), no período 2013 a 2016. Os resultados obtidos apontam para a existência de uma precarização das relações trabalhistas nas facções de costura. Estas, apesar de absorverem parte da população desocupada e fazerem a máquina econômica “ziguezaguear”, tiveram timidamente ou nunca tiveram propulsão do PRÓ-SERTÃO. Pois, mesmo com toda envergadura sugerida pelo discurso oficial, ainda se trata de um programa que tem dificuldades de implementação no território seridoense. O estudo concluiu que a precarização das relações trabalhistas nas facções dos territórios estudados ocorreu com relativa facilidade porque ocorreu num território marcado pela vulnerabilidade social, tendo em vista a existência de um número reduzido de postos de trabalhos - formais e informais, até a implantação das facções -, e, ainda, de altos índices de desocupação que permitiram a prática da subcontratação pelas empresas. |