Efeito do Kinesio Taping® na dor, edema, desempenho físico e percepção global de mudança em idosas com osteoartrite de joelho: ensaio clínico, controlado, randomizado e cego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pinheiro, Yago Tavares
Orientador(a): Lins, Caio Alano de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27529
Resumo: INTRODUÇÃO: A osteoartrite (OA) é uma das doenças mais comuns na população idosa e o joelho é a articulação mais afetada, representando uma causa potencial de incapacidade e redução da qualidade de vida. O kinesio taping® (KT) surge como uma alternativa terapêutica para o tratamento desses indivíduos. Entretanto, as evidências atuais sobre essa técnica são limitadas e conflitantes, o que faz com que seus efeitos sobre a sintomatologia da doença ainda sejam incertos. OBJETIVO: Analisar os efeitos da aplicação do KT na dor, desempenho físico, edema e percepção global de mudança em idosas com OA de joelho (OAJ). MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego composto por 45 idosas. Inicialmente, todas foram submetidas à avaliação da dor pela Escala Visual Analógica, da força muscular de quadríceps pela dinamometria, da função física pelo Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) e pelo Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e do edema por meio da perimetria. Após a avaliação inicial, as voluntárias foram alocadas aleatoriamente para um dos três grupos de intervenção: G1 (grupo controle), que foi submetido a uma aula educativa sobre OAJ; G2 (grupo KT sem tensão) no qual foi aplicado o KT sem tensão sobre o reto femoral e articulação do joelho; e G3 (grupo KT com tensão) onde foram aplicadas duas técnicas do KT com 30% e 10% de tensão, respectivamente, sobre o reto femoral e a articulação do joelho. Imediatamente após a intervenção, as voluntárias foram reavaliadas quanto à dor e força muscular, e 72 horas após a avaliação inicial todas as variáveis foram reavaliadas, incluindo a Percepção Global de Mudança. Os testes KolmogorovSmirnov e Levene foram usados para verificação da normalidade e homogeneidade dos dados, respectivamente. As comparações entre grupos foram analisadas usando análises de variância (ANOVA) de modelo misto. Para todas as análises estatísticas foi adotado um nível de significância de 5% (p<0.05) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%). RESULTADOS: Na análise entre grupos, não foram observadas diferenças significativas para nenhuma das variáveis analisadas, em nenhum dos momentos. As voluntárias alocadas no grupo KT com tensão e KT sem tensão relataram ter experimentado mudança benéfica com o tratamento. CONCLUSÃO: O KT não foi capaz de reduzir dor e edema, bem como melhoram o desempenho físico de idosas com OAJ. No entanto, aquelas que recebem a bandagem, independente da tensão tiveram uma autopercepção de melhora.