Efeitos do Kinesio Taping em mulheres com dor lombar crônica não específica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Macedo, Liane de Brito
Orientador(a): Brasileiro, Jamilson Simões
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24949
Resumo: Introdução: a dor lombar é um dos problemas de saúde mais comuns na população mundial, levando os indivíduos que sofrem desse sintoma à procura de diferentes recursos para seu alívio, dentre eles o Kinesio Taping® (KT). Objetivo: analisar os efeitos do Kinesio Taping® em mulheres com dor lombar crônica não específica. Métodos: trata-se de um ensaio controlado, randomizado, com um avaliador cego, composto por 108 mulheres com dor lombar crônica (DLC) não específica. Todas foram inicialmente submetidas à avaliação da sensação dolorosa, auto relato de incapacidade, amplitude de movimento do tronco e do desempenho neuromuscular. Após a avaliação inicial, as voluntárias foram aleatoriamente divididas em quatro grupos para a realização da intervenção: controle (GC, não receberam intervenção), Kinesio Taping com tensão (GCT, aplicou o KT com tensão na região dos músculos eretores da coluna), Kinesio Taping sem tensão (GST, aplicou o KT sem tensão na região dos músculos eretores da coluna) e Micropore® (GM, aplicou Micropore® na região dos músculos eretores da coluna). Três dias após a intervenção uma nova avaliação foi realizada, idêntica à primeira; logo após, o KT foi retirado e uma terceira avaliação foi realizada, dez dias após a intervenção. Resultados: foi observada uma redução da dor para o grupo KT com tensão (p=0,003) e para o grupo KT sem tensão (p=0,004) comparados ao grupo controle três dias após a intervenção. Para incapacidade houveram diferenças estatísticas entre o grupo controle e o grupo KT com tensão em 3 dias (p=0,004) e 10 dias (p=0,016) após a intervenção. Para a variável frequência mediana, foi encontrada uma diferença entre o grupo controle e os grupos KT com e sem tensão (p=0,008 e p=0,020, respectivamente), enquanto que para tempo de sustentação da fadiga, observou-se diferença entre o grupo controle e todos os demais grupos (p=0,017 para GCT; p=0,014 para GST; e p=0,039 para GM). Conclusão: o KT reduz dor e fadiga muscular, quando aplicado com ou sem tensão, e incapacidade, quando aplicado com tensão, em mulheres com dor lombar crônica não específica.